sábado, 26 de novembro de 2011

O desafio da aprendizagem


Eproinfo Integrado
Curso: Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC
Nome: Sérgio Monteiro de Oliveira
Unidade: 1
Atividade: 1.1
Formadora: Lourdes Misael Moreno Gomes



O desafio da aprendizagem

O desafio atual do sistema educacional é formar, efetivamente, os alunos para a cidadania responsável e para que sejam contínuos aprendizes, que tenham autonomia na busca e na seleção de informações, na produção de conhecimento para resolver problemas da vida e do trabalho e que saibam, também, aprender a aprender ao longo da vida.
A exigência de aprender, continuamente, ao longo da vida constitui, na sociedade atual, um desafio para todas as pessoas e uma necessidade premente colocada aos educadores. Não se trata, evidentemente, apenas ter acesso a informações, mas sim de saber buscá-las em diferentes fontes e, sobre tudo, saber transformá-las em conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho, nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual. Além disso, essas demandas crescentes de aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas, mas que as aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de uma nova forma de conceder e gerir o conhecimento, seja da perspectiva cognitiva ou social.
Como consequência dessa multiplicação informativa, bem como de mudanças culturais mais profundas, experimentamos uma crescente incerteza intelectual e pessoal. Não existem mais saberes ou pontos de vista absolutos que devam assumir como futuros cidadãos, a verdade é coisa do passado, mais que do presente ou do futuro, um conceito que faz parte de nossa tradição cultural e que, portanto, está presente em nossa cultura da aprendizagem, mas que, sem dúvida, é preciso repensar nessa nova cultura da aprendizagem, sem, com isso, cair necessariamente em um relativismo extremo.
As tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento, que estamos apenas começando a vislumbrar, mas que, seguramente, tornam necessárias novas formas de alfabetização ( literária, gráfica, informática, científica, etc). Elas estão criando uma nova cultura da aprendizagem que a escola não pode – ou pelo menos não deve- ignorar. A informatização do conhecimento tornou muito mais acessíveis todos os saberes ao tornar mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento.
Todavia, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores. Por isso, a nova cultura da aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, exige novas funções discentes e docentes, as quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança de mentalidade, uma mudança nas concepções profundamente arraigadas de uns e de outros sobre a aprendizagem e o ensino para encarar essa nova cultura da aprendizagem.

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